
Naturalmente, para que possamos utilizar a ponte Einstein-Rosen teríamos que possuir uma tecnologia que permitisse a dobra do espaço e a anulação do tempo. Talvez, se conseguiria esta ponte através da quebra da ''barreira'' da velocidade da luz, o que a Relatividade Geral não permite, porque segundo a teoria, nada no universo atual pode ultrapassar a velocidade da luz(Guilherme M.Menegucci)."Contudo, aparentemente até agora, não existe teoricamente uma possibilidade de avançarmos no tempo por estes buracos. Estes buracos seriam somente o caminho de volta ao passado, para o futuro teríamos outras duas estradas. Para avançarmos no tempo, só existem para os homens duas opções que poderiam fazerem realmente diferença em nossas vidas: entrar na órbita do maior buraco negro que conhecemos, aonde a força gravitacional seria capaz de dobrar um faixo de luz ou quebrarmos a barreira da mesma a uma velocidade superior a 300.000 Km/h.O tempo varia no universo, o tempo conhecido na terra não é o mesmo no espaço, quanto mais distante de uma grande massa, mais rápido o tempo corre, razão pela qual o relógio interno dos 31 satélites ao redor da terra, que controlam os sistemas de GPS que conhecemos, são corrigidos diariamente, caso contrário, a cada dia teríamos a localização de um ponto rastreado, distante 9 metros do ponto exato, e isso não ocorreria em função do tempo de comunicação entre o satélite e o aparelho rastreador, mais porque quanto mais distante da força gravitacional da terra, mais o tempo se dilata. Distante da terra 28.000 Km, na órbita do maior buraco negro registrado, aonde a força da gravidade é capaz de dobrar um faxo de luz, para cada minuto na terra teríamos vivido 30 segundos no espaço. Viajar pelo menos bem próximo a velocidade da luz seria a segunda opção. Se isso conseguíssemos, viajar ao redor da terra durante uma semana a aproximadamente 300.000 Km/s, ao desembarcarmos em alguma estação sob a superfície de nosso planeta, haveriam se passado 100 anos para aqueles que aqui houvessem permanecido. O curioso é que a própria natureza nos impõe limites. Se um homem sentado na parte de traz de uma espaçonave, viajando a 99% da velocidade da luz, resolvesse correr para frente da nave, mesmo somando a sua velocidade a velocidade da nave, jamais ultrapassaria a velocidade da mesma. Ele começaria a correr cada vez mais lento, como se estivesse em câmara lenta. Para Estephan Holkings, no caso dos buracos de minhocas, estes seriam tão pequenos, que praticamente seria impossível atravessa-los, o que evitaria uma série de paradigmas. Imagine um homem que atravessa um destes buracos e estando no passado se mata. Como ele poderia ter se matado vindo do futuro? Só o que imortal poderia vivenciar uma experiência destas. Segundo o Bhagad Gita, o espírito mora no coração e é muitas vezes menor do que a unha da sua mão ( lembremos que o Baghad Vita é um livro milenar). Crendo na imortalidade do espírito e considerando as suas dimensões (tamanho),segundo o Bhagad Gita, possivelmente o espírito poderia voltar ao passado no espaço-tempo pelos buracos de minhoca, como tal experiência é narrada em diversos livros espiritualistas, sem ter que atravessar a barreira da velocidade da luz, o que talvez também, em um uma realidade adversa a nossa, não fosse tão impossível quanto é para nós seres humanos na matéria como a conhecemos. Daí talvez a origem das manifestações das sub-personalidades humanas como descritas por HPB e tantos outros seres como descritos na teosofia, trazendo para junto de cada um de nós, materializado, o nosso próprio Eu, muitas vezes na forma de um obsessor.
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