quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A consciência da matéria

Somos parte do reflexo da realidade,como uma onda que se propaga no tempo, gerada pela consciência. Como num instrumento de corda, aonde tocamos uma nota e suas vibrações vão perdendo força, ganhando novas dimensões,assim parece ser as nossas diversas manifestações no tempo e no espaço.Mais uma vez gostaria de relembrar que a teoria das super-cordas corrobora com essa hipótese.Curiosamente,em alguma das obras de Chico Xavier que eu li, não me recordo qual,alguém diz que nós aqui na terra somos um borrão da realidade. Na Teosofia vemos mais ou menos a mesma coisa, o que explicaria o fenômeno do djavu,ou seja, o fato de termos a nítida certeza de estarmos revivendo algum momento de nossas vidas.Bom... Mais então o nosso destino na terra é irrefutável? Costumo dizer que não sou espírita, sou espiritualista,mas mais uma vez a lógica me leva a concordar com os espíritos que cerceiam os trabalhos dos espíritas, quando eles dizem que o destino existe, quando não podemos fugir de alguns fatos, alguns chamam isso de karma ( assim como os indianos ),mais o que é importante é como nos comportamos diante dessas situações. Chegam a dizer que para os pobres o importante é a aceitação e para o rico o desprendimento.Mais porque o nosso comportamento diante do nosso destino se faz importante? Porque a corda não termina de vibrar aqui.Se não afinarmos o nosso instrumento da mente, da consciência, estaremos vibrando fora do tom,causando desarmonia,e de imediato sofreremos as conscequências, mesmo que inconscientes disto.Você já percebeu como ficam os teus sonhos quando comete algum excesso, seja da ordem física ou moral? Principalmente,
quando vai contra a sua consciência? Temos a capacidade de criar através da mente, mais também temos a capacidade de vivermos de corpo e alma, as nossas criações, em acorde com uma multidão de espíritos que estão tocando na mesma sintonia.Se ainda sofremos é porque ainda não sabemos viver, e a única forma de aprendermos é vivendo.Adão só conhecia o bem, quando ele quis conhecer todas as coisas, comendo da árvore do bem e do mal, foi aí que ele se perdeu. Assim somos nós. Na liberdade do pensamento manifestamos todos os nossos anseios e criamos as nossas realidades.Diante do desconhecido nos perdemos, nos tornando muitas vezes os nossos próprios obcessores,obcessores que nem os céus podem nos separar.Separar como? Como separar você de você mesmo? Mais até nisto existe uma lei perfeita, aonde temos a oportunidade de apontar descaradamente naquele que você acha que é um outro, quando na realidade, na maioria das vezes é você mesmo, os seus maiores defeitos.Em todo o universo, seja ele físico ou espiritual, existem leis que regem suas manifestações.Na matéria, mesmo diante da mudança de hábitos,comportamentos e idéias ruins, diante de algum sofrimento,muitas vezes os milagres não acontecem da noite pro dia,porque é preciso que as forças que foram empregadas na criação de determinados fatos se desfaçam.Resumindo: Se as coisas não estão boas,vá aprendendo com as dificuldades e plantando rosas pelo seu caminho, pois uma hora você vai voltar pra casa e seu caminho vai estar cheio de flores e não mais de espinhos.

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