quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Textos Sagrados da Teosofia Brasileira
A Teosofia Brasileira, é uma modalidade da Teosofia Clássica, portanto é natural que a história
desta última se inter mescle com a primeira. Assim os textos e livros sagrados que fazem parte do saber
Teosófico Clássico, integram também o acervo da Teosofia Brasileira.
Helena Petrovna Blavastky (H.P.B.), fundou a Sociedade Teosófica (ST) na cidade de Nova
York, nos EUA (hoje com sede em Adyar, Índia) e o que chamamos Teosofia Clássica. Ao fundar a ST,
Blavastky estabeleceu os seguintes objetivos:
1. Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça,
credo, sexo, casta ou cor;
2. Estudar Religiões Comparadas, Filosofia e Ciência;
3. Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem.
A Sociedade Teosófica é formada por livre pensadores que se reúnem espontaneamente pelo
objetivo comum de através do estudo da pesquisa e do debate aprender as Verdades Universais, o
significado e o propósito da existência, dedicando-se a uma vida de reflexão e serviço voluntário pelo
desenvolvimento da humanidade. Nenhum pré-requisito é exigido aos candidatos ao estudo da Teosofia,
apenas que adotem os três objetivos básicos da Sociedade Teosófica
O material de estudos da Sociedade Teosófica, H.P.B. foi buscar no longínquo Oriente, nas
tradições Indianas e Tibetanas, as mais puras correntes existentes na época da Sabedoria Iniciática das
Idades. Lá estudou com os Naldjorpas (magos) Tibetanos e Pandits (sábios) Hindus, até encontrar seu
mestre o Mahatma Kuti-Humi, membro de uma fraternidade mundial, que tem um nome secreto
sussurrado em cada língua nativa e em sânscrito é chamada de Shuda Dharma Mandalam, mais
conhecida mundialmente com Grande Fraternidade Branca (GFB).
H.P.B. verteu os ensinamentos da GFB, que recebeu de seu Mestre e de outro membro da
mesma fraternidade, o espartano Mestre Moriá, no livro Ísis Sem Véus (1875), cujo título fazia menção
a importante deusa que compunha a trindade egípcia, que entre outras relações, também era associada a
Sabedoria, a quem se atribui a declaração; “- Eu sou Ísis, nenhum mortal levantou meu véu.”
Kuti-Humi também lhe franqueou acesso aos pergaminhos secretos dos antigos Atlantes, que
compunham O Livro da Meditação Mistica, ou As Estâncias de Dzyan, como também são chamados o
conjunto de textos sagrados que foi preservado numa das bibliotecas ocultas existentes nos subterrâneos
de alguns mosteiros tibetanos, completamente inaccessível aos ocidentais. Fragmentos das Estâncias
também são encontrados nos tratados de mistérios do budismo esotérico conhecidos como O Livro dos
Preceitos de Ouro, ou Livro de Kiu-te. A partir das Estâncias secretas, ela compilou sua obra máxima,
a Doutrina Secreta (1888), vertendo-a por orientação de seu Mestre, através de um método
psicográfico diretamente do Senzar, um dos alfabetos ideográficos sagrado dos antigos atlantes, não
para o russo, sua língua nativa como seria mais fácil, mas para o inglês que ela percebeu na época se
tornaria um das línguas mas falados pela humanidade.
Este material faz parte do Curso de Teosofia Brasileira do
SETE – Sociedade de Estudos Teosóficos

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